Já imaginou como será sua compra no futuro? Confira estas tendências.
Há vários projetos que tentam acertar como será o varejo como este supermercado ou estas tendências de consumo.
Algumas empresas já saíram na frente e estão trazendo muitas tendências de compra para o presente, é o caso das brasileira Pão de Açúcar, Bradesco e Diletto, como aponta a pesquisa “Estágio da Aplicação nas Empresas Brasileiras das Principais Tendências de Relacionamento com Clientes e Consumidores”.
A consultoria DOM Strategy Partners pesquisou entre 247 varejistas de 20 setores diferentes com o objetivo de entender qual será a cara do varejo no futuro.
As empresas precisam procurar a inovação, buscando as opiniões de seus clientes para se manterem firmes no mercado.
Confira aquelas que já saíram na frente e inovaram a experiência no varejo.
1- Fast Trending
Um exemplo dessa tendência é a Zara, que trás peças de roupas novas praticamente todos os dias para as suas lojas, atendendo aquele consumidor que deseja estar em primeiro lugar quando o assunto é tendência de moda.
O Fast Trending procura alinhar alta escala e rapidez com algum grau de especialização ou customização.
2 – Inovar no Engajamento
Levar o consumidor a interagir com sua marca e produto é uma das novas tendências. Inclusive discutimos isso muito no nosso curso. Disponibilizando canais, rotinas, modelos e ações capazes de trazer engajamento com o público.
A Chilli Beans é uma das varejistas que inovou nessa área. Para saber quais são os melhores óculos para cada tipo de rosto, ela usa espelhos inteligentes e simulações personalizadas.
3 – Inacabado
Aqui a ideia é de que o produto sempre vai estar inacabado, assim a empresa consegue lançar produtos mais rapidamente e também adaptá-los ou consertá-los dependendo do feedback obtido. Dessa maneira ela ultrapassa as concorrentes e ainda consegue melhor adaptar seus produtos ao mercado.
4 – The Customer 360°
Cada vez mais empresas vêm tendo o cliente como foco principal, desenvolvendo todas as suas operações pensando nele. Do atendimento ao sistema de gestão, essas companhias pensam de fora para dentro.
Essa tendência é mais comum as novas empresas e startups de tecnologia.
5 – Curadoria
Quando uma empresa tem seguidores fiéis eles se tornam seus embaixadores e curadores. Eles defendem a sua marca para outras pessoas, não são apenas como os vendedores.
Um exemplo é a Apple: “são os próprios clientes que dão dicas sobre produtos e formas de uso nas redes sociais e em fóruns”, comenta o especialista da DOM Strategy Partners.
Mas é preciso que a empresa tome cuidado com a imagem que esses consumidores irão passar sobre ela. Daí a importância de aprender sobre monitoramento e gerenciamentos de crises.
6 – Customização em massa
Ao incorporar tecnologias, plataformas, canais e forte inteligência de dados, as companhias conseguem customizar e segmentar quase todos os seus produtos. É o caso do Subway, que faz cada sanduíche ao gosto do cliente, e o Banco do Brasil, com produtos e serviços bem segmentados.
7 – Consumidores no centro da cadeia
Mais do que a colaboração dos usuários para melhorar em alguns pontos, algumas empresas contam com esse usuário para desenvolver todo o projeto, para construir todo o produto do zero. O Google, por exemplo, já criou diversos serviços com a ajuda de comunidades online de desenvolvedores.
8 – Entregar experiências
Mais do que um simples produto, o consumidor quer receber uma oferta completa, uma experiência, e isso muda a relação do consumidor com a marca.
Um dos exemplos da pesquisa é a Diletto. Mais do que um sorvete, ela entrega uma história junto com sua marca. A empresa também produz sabores específicos para lanchonetes parceiras, “entregando experiências diferentes”, afirma o especialista. No entanto, há alguns perigos, o que já falamos sobre o Marketing Sonhático.
9 – Integração de canais
No início o único canal de comunicação entre cliente e marca era a loja física. Depois, criou-se franquias, venda direta, comércio eletrônico, atendimento ao cliente pelo telefone, chat e email, redes sociais, entre outros.
Mas esta variedades de canais trouxe alguns problemas, como a falta de integração das informações. Atualmente as marcas perceberam que precisam integrar todos esses canais, trazendo uma mensagem clara e uniforme para seu consumidor. É os casos do bancos que vem adotando a prática de integrar dos os seus canais de comunicação com o atendimento.
10 – Varejo de dados
Mais do que entender os hábitos do consumidor a partir de dados coletados nas lojas, essa tendência, diz respeito à reestruturação de todo o negócio em torno de informações. No futuro, o varejo também será mais mobile e convergente, aponta a pesquisa.
11- Flagships
Buscando formas diferentes de expor seus produtos e construir a identidade da marca, muitas marcas investem nas flagships, lojas próprias que carregam a experiência e o conceito que o produto quer repassar. É o caso de várias marcas de roupas que tem investido nessa tendência.
12 – Combos
O McDonald’s é o melhor exemplo dessa tendência. Mais do que juntar batata frita e refrigerante ao lanche, ele também oferece sucos, água de coco, maçã, salada, sorvetes com doces diferentes.
Para atender seu cliente da melhor forma possível, a rede de fast food passou a vender produtos de outras marcas.
13 – Sustentabilidade
O varejo vem mudando a visão sobre a responsabilidades de suas produções, é o caso da Natura que valoriza os produtos naturais além da produção local, ou seja, tem responsabilidade com o meio ambiente e com a sociedade.
14 – Longo prazo
De acordo com a consultoria, as empresas darão mais importância ao relacionamento de longo prazo com o consumidor do que o ganho imediato. Quanto mais tempo o cliente usa o serviço, mais ele será premiado. O Bradesco e o Santander são dois casos que seguem esta tendência.
Via: Exame